INICIA-SE O NOVO TEMPO - NA LUA DE SANGUE DO DIA 13 DE MARÇO DE 2025.
TEMPO DE SE ORIENTAR EM DIREÇÃO ÀS ESTRELAS.....O UNIVERSO NOS AGUARDA!
MAS ANTES PRECISAMOS GARANTIR A SOBREVIVÊNCIA DA HUMANIDADE.....TB
INICIA-SE O NOVO TEMPO - NA LUA DE SANGUE DO DIA 13 DE MARÇO DE 2025.
TEMPO DE SE ORIENTAR EM DIREÇÃO ÀS ESTRELAS.....O UNIVERSO NOS AGUARDA!
MAS ANTES PRECISAMOS GARANTIR A SOBREVIVÊNCIA DA HUMANIDADE.....TB
A CARTA DA TERRA
PREÂMBULO
Estamos
diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a
humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez
mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo
e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma
magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e
uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar
uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos
direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para
chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos
nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida
e com as futuras gerações.
TERRA,
NOSSO LAR
A
humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva
como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da
existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as
condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da
comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma
biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de
plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente
global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A
proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.
A
SITUAÇÃO GLOBAL
Os
padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental,
esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão
sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos equitativamente
e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a
ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande
sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem
sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global
estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.
DESAFIOS
FUTUROS
A
escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos
outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São
necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de
vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o
desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais.
Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e
reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil
global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e
humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e
espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.
RESPONSABILIDADE
UNIVERSAL
Para
realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de
responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como
um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo,
cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global
estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro
bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de
solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando
vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida
e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para
proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto,
juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes,
visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a
conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições
transnacionais será dirigida e avaliada.
PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1.
Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade. a. Reconhecer que todos os
seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de
sua utilidade para os seres humanos. b. Afirmar a fé na dignidade inerente de
todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e
espiritual da humanidade.
2.
Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor. a. Aceitar que,
com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever
de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas. b.
Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
maior responsabilidade de promover o bem comum.
3.
Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas,
sustentáveis e pacíficas. a. Assegurar que as comunidades em todos os níveis
garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada
pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial. b. Promover a justiça
econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida
significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4.
Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras
gerações. a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada
pelas necessidades das gerações futuras. b. Transmitir às futuras gerações
valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades
humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.
II.
INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5.
Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com
especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam
a vida.
a.
Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento
sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam
parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
b.
Estabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo
terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida
da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c.
Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
d.
Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
causem danos às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução
desses organismos prejudiciais.
e.
Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e
vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a
saúde dos ecossistemas.
f.
Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e
combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano
ambiental grave.
6.
Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e,
quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
a.
Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis,
mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
b.
Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não
causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam
responsabilizadas pelo dano ambiental.
c.
Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a
longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
d.
Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento
de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
e.
Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.
7.
Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades
regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
a.
Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e
consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas
ecológicos.
b.
Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com
fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
c.
Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de
tecnologias ambientais seguras.
d.
Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço
de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às
mais altas normas sociais e ambientais.
e.
Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde
reprodutiva e a reprodução responsável.
f.
Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material
num mundo finito.
8.
Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto
e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
a.
Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à
sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em
desenvolvimento.
b.
Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual
em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar
humano.
c.
Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a
proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao
domínio público.
III.
JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9.
Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
a.
Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos
não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais
e internacionais demandados.
b.
Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de
vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não
são capazes de se manter por conta própria.
c.
Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e
habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.
10.
Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis
promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
a.
Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
b.
Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das
nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
c.
Assegurar que todas as transações comerciais apoiem o uso de recursos
sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
d.
Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas consequências
de suas atividades.
11.
Afirmar a igualdade e a equidade dos gêneros como pré-requisitos para o
desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação,
assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
a.
Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda
violência contra elas.
b.
Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida
econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e
paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
c.
Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros
da família.
12.
Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente
natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o
bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e
minorias.
a.
Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça,
cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou
social.
b.
Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos,
terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de
vida sustentáveis.
c.
Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitandoos a cumprir seu
papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
d.
Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.
IV.
DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ 1
3.
Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência
e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada
de decisões e acesso à justiça.
a.
Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna
sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que
possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
b.
Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação
significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de
decisões.
c.
Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica,
de associação e de oposição.
d.
Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais
administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos
ambientais e pela ameaça de tais danos.
e.
Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
f.
Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios
ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais
onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14.
Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os
conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida
sustentável.
a.
Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que
lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
b.
Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na
educação para sustentabilidade.
c.
Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da
conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
d.
Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de
vida sustentável.
15.
Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
a.
Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de
sofrimento.
b.
Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem
sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
c.
Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não
visadas.
16.
Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.
a.
Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre
todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
b.
Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a
colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos
ambientais e outras disputas.
c.
Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura
defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos
pacíficos, incluindo restauração ecológica.
d.
Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em
massa.
e.
Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a
paz.
f.
Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo,
com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a
totalidade maior da qual somos parte.
O
CAMINHO ADIANTE
Como
nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo.
Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir
esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e
objetivos da Carta. Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um
novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal.
Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida
sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade
cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias
e distintas formas de realizar esta visão.
Devemos
aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos
muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e
sabedoria. A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto
pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos
para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem
comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo.
Todo
indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar.
As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de
comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são
todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo,
sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para
construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar
seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando
os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da
Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual
sobre o ambiente e o desenvolvimento.
Que
o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida,
pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos
esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.
Fonte:
http://www.cartadaterrabrasil.org/prt/text.html
Obs. da Profa. Tania Belfort – torna-se imprescindível a RELEITURA DA “CARTA DA TERRA”
em função dos graves riscos que atualmente corremos com os da guerra, fome,
crises climáticas, formação de novos blocos geopolíticos de poder, desunião
entre os povos, distanciamento entre as pessoas que passam a se relacionar mais
com seus aparelhos celulares, e finalmente a chegada da INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
que talvez irá definir se iremos continuar ou não como espécie Homo Sapiens
nesse planeta, devido às escolhas que fizermos. NÓS SOMOS UMA ÚNICA HUMANIDADE,
HABITANDO ESSE ÚNICO PLANETA COM VIDA COMO CONHECEMOS. O QUE NOS IMPEDE DE
CONSTATAR ESSA VERDADE E ATENDER ESSA DEMANDA? PARTICIPE! – NOSSO FUTURO
DEPENDE DA NOSSA INTERDEPENDÊNCIA FRATERNA E AMOROSA!
OM SHANTI
28
Julho 2023
APELO
À CORTE EUROPEIA DE DIREITOS HUMANOS
Council of Europe
F-67075 Strasbourg cedex
Correspondência
Enviada No. 525 - NSEWA
Data: 25 Novembro, 2021
Tribunal Internacional de Nurenberg-2
Senderstr. 37 37077 Göttingen, Dr.Reiner Fuellmich
E-mail: info@fuellmich.com Telefone: +49 551 209120; Telefax: +49 551
20912144
Cópias:
Secretário-Geral das Nações Unidas, Sr. Antônio Gutierrez
E-mail: ecosocinfo@un.org
Tribunal Penal Internacional
E-mail:otp.informationdesk@icc-cpi.int
Po Box 19519
2500 CM, Haia
Países Baixos
Maanweg, 174 Regulusweg
The Hague 2516 AB,
email:visits@icc-cpi.int
Tribunal Internacional de Direito Natural
E-mail:contact@ITNJcommittee.org
Tribunal Europeu dos Direitos do Homem
Conselho da Europa
F-67075 Estrasburgo cedex
APELO dos Membros da NSEWA:
Aos Representantes de organizações públicas sobre as decisões dos Participantes do Fórum de Davos, OMS, e representantes de estruturas governamentais mundiais sobre a Saúde Mental.
Essa Declaração baseia-se num MANIFESTO SOBRE A ILEGITIMIDADE E ILEGALIDADE DAS AÇÕES DE PESSOAS QUE SOFREM DE DISTÚRBIOS MENTAIS ATUANDO A NÍVEL PÚBLICO MUNICIPAL, INTERESTADUAL E INTERNACIONAL - SOLICITANDO CONSIDERAREM A NULIDADE JURÍDICA DAS LEIS, ESTATUTOS, RESOLUÇÕES, DECRETOS, ORDENS, CONTRATOS, NACIONAIS E INTERNACIONAIS, POR ELAS ADOTADOS.
A humanidade, como população, está desfalecendo e em estado de colapso. Esse processo ocorre devido a um aumento excessivo do número de pessoas que estão no comando do poder, com vários sofrimentos mentais: a partir de um complexo de inferioridade para as formas mais graves. Em tais períodos históricos, a inversão da população ocorre.
Em 'comunidades invertidas', o potencial intelectual da população está diminuindo rapidamente; fronteiras sociais e nacionais são desrespeitadas - (por exemplo, isso se manifesta no globalismo); ideias patológicas começam a florescer. As pessoas tendem a formar grandes aglomerados, exemplos dos quais são megacidades, grandes empresas e monopólios, partidos políticos e subculturas.
Os doentes mentais consolidam-se nas chamadas "estruturas de poder". Sinais de inversão, em particular, são a política de proibições na área dos direitos humanos inalienáveis que são outorgados aos humanos pelo direito ao nascimento, a apreensão de propriedades, a falta de justiça adequada, a "gestão" de pessoas em órgãos do Estado com a ajuda de informações comprometedoras sob ameaças de serem publicadas, falsificação de casos criminais, e a disseminação de informações falsaps, não confiáveis sob o pretexto de um preposto oficial. Quando a comunidade invertida começa a "administrar" o estado, o país perde o controle e começa a declinar.
Alguns dos transtornos mentais predominantes em comunidades em colapso são a insanidade moral e os Transtornos Delirantes. O Transtorno Delirante na psiquiatria é caracterizado pelos seguintes sinais:
O transtorno delirante é um transtorno psicopático que se manifesta no desenvolvimento de ideias delirantes persistentes que têm sido observadas por um longo tempo. É caracterizado pela presença de um delírio sistemático no paciente. O paciente está convencido de que há algo falso que não tem razões objetivas e relevância.
As ideias delirantes são persistentes, não estão sujeitas a nenhuma dinâmica pronunciada e estão sempre associadas a um tópico específico. Com o transtorno de personalidade delirante crônico, o delírio persistente torna-se um sintoma constante. Uma única imagem de delírio ou uma série de imagens relacionadas se desenvolve.
Ao mesmo tempo, no quadro clínico, não há sintomas distintos de episódios maníacos depressivos ou sinais de esquizofrenia como pseudoalucinações auditivas e pensamentos desorganizados. No 'transtorno delirante', o empobrecimento emocional e volitivo não é observado, i.e., o paciente, na fase final da doença, não se torna inativo, preguiçoso e passivo. Pacientes com transtorno delirante exibem comportamento desviante (rejeitado) e criminoso, justificando seus atos pela necessidade de realizar seus objetivos. O resultado do comportamento criminoso são crimes (roubo, incluindo bens em grande escala do Estado, assassinatos, genocídio, tráfico de escravos, atos terroristas, etc.), que são descritos nos códigos criminais de todos os países do mundo, bem como no Código de Nuremberg de 1947.
De acordo com estatísticas oficiais, citadas em 2003 pelo cientista russo Igor Viktorovich Smirnov, MD, Professor, Acadêmico da Academia de Ciências da Rússia, fundador de Psicotecnologias da Computação, 49,2% dos funcionários que exerciam o poder eram doentes mentais e traficantes. A lista de ideias delirantes-padrão que, sem mudar, acompanham a humanidade século após século e são característicos de pessoas com uma psique perturbada, inclui os seguintes:
- a escolha de Deus; a redução da população, mutilações, assassinatos e assassínios em massa; o domínio do mundo; a redução da população; o controle total; o genocídio, a melhoria da humanidade através de meios mecanicistas e da sequenciação do genoma (mania do "vigário" de Deus na Terra), e outras a fim de controlar os homens de forma mecânica (síndrome de Frankstein); conseguir um escravo perfeito; e perversões sexuais, com a criação de comunidades adequadas.
Essas ideias desfalecidas forçam os indivíduos com psique danificada a correr para aglomerados em colapso, o que inevitavelmente leva a uma profunda aceleração da autodestruição da população. O produto de uma mente doente e derivados das ideias delirantes acima são as ideias de reconstrução social da sociedade (por exemplo, feudalismo, socialismo, capitalismo, sociedade pós-industrial, etc.), e outras revoluções, sociedades secretas com a ideia de tomar o poder, monopolismo (tanto industrial quanto religioso), ideias de um governo mundial, do estabelecimento de uma nova ordem mundial, fascismo, seleção negativa artificial e outras afins.
O Projeto Covid-19 atende a delírios de desmaio sem escondê-lo. Lamentamos afirmar que todas as demandas pandêmicas são uma manifestação de insanidade e nada têm a ver com ações legais, sociais, ou sanitário-epidemiológicas, como as seguintes:
- o requisito de usar
máscaras que não protejem contra a infecção;
- a crença na presença de vírus que nunca foram isolados como objeto biológico e que representam
um modelo informático;
- a vacinação, denominada imunoprofilaxia, embora nada tenha a ver com o reforço da imunidade; pelo contrário, debilita, provocando deficiências e um aumento da mortalidade.
- a fragmentação da população sob o pretexto de melhorar o homem e aumentar as suas capacidades;
Ao mesmo tempo, como qualquer comunidade de pessoas mentalmente perturbadas, elas utilizam seus impulsos delirantes patológicos para elaborar planos políticos, com cálculos precisos e protegendo seus interesses. Tais métodos para redução da população, por exemplo, incluem:
- matar deliberadamente a população com a ajuda de armas químicas e biológicas (por exemplo, com a ajuda de componentes químicos, tecnologia 5G), métodos médicos como a vacinação, promoção de guerras e conflitos militares, crises econômicas e financeiras.
- a proibição da produção de produtos naturais da pecuária e da produção vegetal e a criação de condições para a fome artificial;
– enfraquecimento da saúde pública através da introdução de alimentos não naturais na dieta (por exemplo, substituindo a proteína natural da carne e do peixe com "proteína" de larvas de besouro, gafanhotos, helmintos, etc.) de vários tipos, organismos e plantas geneticamente modificadas, envenenamento de alimentos com aditivos químicos, cultivo de alimentos usando fertilizantes químicos, herbicidas e pesticidas;
- violação da fisiologia do desenvolvimento das crianças através da introdução da alimentação artificial e da vacinação injustificada, a partir do momento do seu nascimento;
- supressão da função reprodutiva com a ajuda de várias tecnologias sociais e médicas, tais como a propaganda da homosexualidade, a mudança de sexo, a fertilização in vitro, etc...
- a criação da fome artificial e outras condições de privação, incluindo a aquisição de bens "legalmente" sob o pretexto de mudar o sistema social. Assim, nas condições de inversão populacional, com o domínio de pessoas mentalmente doentes trabalhando em órgãos governamentais e em agências de aplicação das leis em diferentes países, bem como organizações internacionais (OMS, Fórum de Davos, Banco Europeu para a Reconstrução, etc...), afirmamos que:
1) O poder torna-se ilegítimo e ilegal, porque os doentes mentais são conduzidos por impulsos patológicos delirantes que visam a destruição, e não em benefício do seu país, do seu povo e do mundo;
2) Todas as leis, estatutos, resoluções, decretos e ordens adotadas por pessoas mentalmente destruídas, bem como os contratos assinados por eles, incluindo os internacionais, não têm força jurídica, uma vez que os doentes mentais não têm o direito de exercer autoricade e participar nas relações internacionais.
2) Em conexão com os fatos acima e considerando suas consequências, oferecemos as seguintes recomendações:
1. Por decisão do Tribunal Internacional de Nurenberg-2, proceder com a exigência de um exame obrigatório da capacidade das pessoas que organizaram o colapso da civilização em todas as áreas da vida, incluindo os seus cúmplices em diferentes países, que obedecem implicitamente às instruções misantrópicas do 'único centro' e organizam o genocídio da população em todas as regiões do planeta Terra;
2. Através da decisão do Tribunal Internacional de Nuremberg-2, criar uma comissão internacional de psiquiatras, especialistas no domínio da investigação sobre a atividade nervosa, advogados internacionais para examinar as pessoas, expostas pelas autoridades, que tomam decisões inadequadas, tanto a nível planetário como a nível estatal (Fórum de Davos, OMS. o "Clube de Roma", o "Comitê de 300", etc...);
3 - Na presença de anomalias mentais nos membros das organizações acima referidas, invalidar e anular as leis, estatutos, resoluções e declarações, bem como os contratos por eles assinados, incluindo os internacionais, uma vez que não têm força jurídica, porque os doentes mentais não têm o direito de exercer posições de autoridade, o direito de participar nas relações internacionais, ou ditar suas visões para a reconstrução do mundo!
Gordina Liubov Sergeevna,
Nascida viva, pessoa viva, Presidente da NSEWA (Assembleia Mundial Ecológica, Espiritual e Noosférica; Doutora em Filosofia, Candidata de Ciências Técnicas, Acadêmica de mais de 10 Academias Internacionais e Nacionais, Honrada Trabalhadora da Cultura da Rússia, Mulher do Ano em 2004 (de acordo com a versão ABI), Intelectual Excelente do Século XXI pela Universidade de Cambridge.
Esse Apelo foi um documento elaborado em conjunto com escritórios de representação da NSEWA em mais de 50 países do mundo. Eis as assinaturas de todos os que concordaram:
A. Dudina,
Representante do NSEWA no Canadá,
Psicoterapeuta acreditado, membro certificado da Associação Profissional de Conselheiros
e Psicoterapeutas em Ontário.
S.
Blank,
Coordenadora da NSEWA – Assembleia Mundial Ecológica, Espiritual e Noosférica
nos EUA; membro da União Internacional de Escritores, levando programas
educacionais na Internet, Professora, autora de mais de 50 monografias sobre
kirlianografia.
S. N. Lubyanov,
Vice-presidente do Conselho Público da Sociedade Civil de Moscovo
V.A.Mishin,
Editor-Chefe do Jornal Público Federal "Vladimirskaya Rus"
A.P.Krokhalev,
Chefe da Associação All-union "União das Comunidades dos Povos da
Grande Rússia"
V.N.Lapkin,
Chefe da organização sem fins lucrativos do Fundo Europeu para Atrair e Apoiar
Investimentos Yekaterinburg
S.I. Mitrokhov,
Chefe do Partido Popular Político "União do Movimento Comunista da
URSS-Rússia"
S.L.Goncharov,
Secretário do movimento sociopolítico "União dos Criadores da Santa
Rússia",
L.V.Amelina,
Presidente em exercício da Sociedade de Consumo "Governo Popular da Região
de Vladimir"
A.G.Tsaritsin,
Presidente do Gabinete de Representação da região de Chelyabinsk da ONG
"Combat Brotherhood" em Moscou e nas regiões próximas.
N.V.Spivak,
Chefe da organização pública "Órgão Legislativo (representativo) do poder
estatal da RSFSR/URSS", Sebastopol
N.V.Savina,
Chefe do estúdio Teatro de Moscou "Camellia"
S.S.Sokolova,
Chefe da União das Escolas e Organizações Teológicas
N.M.Orlov,
Co-presidente da Comissão Constitucional do Povo da Rússia Central.
Tradução
livre e impessoal da Profa. Tania Belfort, presidente do
Star of Peace Project – (Projeto Estrelas da Paz Mundial), em prol da
humanidade, da livre expressão de ideias, das Relações Humanas Corretas,
da Transparência e da Verdade.
28 de Fev. 2022
''SOMOS UMA ÚNICA HUMANIDADE"
Om Shanti
Queridos amigos da Terra e Protetores da Noosfera,
Queremos transmitir para vocês o presente musical que nos foi enviado
pela Dra. Liubov Gordina, nossa presidente, residente em Moscow
e membro da sociedade global, atuante em prol da paz, da ecologia,
da ciência, e da união entre os povos, saudando-nos e desejando
um ano novo auspicioso. Que possamos evoluir nossas consciências
e mente coletiva a partir das lições dolorosas desses últimos anos,
continuando unidos apesar das variadas diferenças culturais,
políticas, econômicas e religiosas, entre outras, pois:
- NÓS SOMOS UMA ÚNICA HUMANIDADE
E JUNTOS CONTINUAREMOS PROTEGENDO
OS DEMAIS SERES PLANETÁRIOS
DE TODOS OS REINOS HUMANOS
E DA NATUREZA.
Agradecemos aqueles que nos seguem e desejamos muita
paz, saúde e equilíbrio em seus lares e comunidades.
Vamos agora apreciar a belíssima voz da
Dra. Liubov, palavra russa que significa AMOR!
(copiar e colar no browser principal)
https://cloud.mail.ru/stock/iApJmYiutrL4FJecNSmXDp5k
Abraço fraterno e unificador,
Profa. Tania Belfort
NSEWA BRASIL e
Star of Peace Project
Prezados Leitores,
Não podemos deixar de compartilhar com todos vocês
as preocupações que nos circundam, o aumento do risco
de nossas vidas perante a vulnerabilidade e o imponderável.
Entretanto, no final desse diálogo, mencionar que existe uma
saída: o Despertar para a Espiritualidade, para a Unidade, e
para a realização do fato de que estamos numa zona abissal!
NOTÍCIA IMPORTANTE
RECENTE:
O incrível testemunho do Dr. Volodymyr Zelenko no tribunal
rabínico de ... Este bravo médico (que tratou de Donald Trump) proclama publicamente que está ocorrendo uma 3ª guerra mundial. O Genocídio está acontecendo....
BEST QUOTE OF THE WEEK:
|
RELATÓRIO DO IPCC COMPROVA:
O
AQUECIMENTO GLOBAL JÁ ESTÁ AQUI
Google
Street View
Mudanças
climáticas estão mais rápidas, generalizadas e se intensificando;
já
não resta dúvida de que influência humana é fator determinante,
o
que aumenta pressão sobre COP-26
9
de agosto de 2021, 11:23
Giovana
Girardi
Sem
ação humana, chance de ocorrência de eventos extremos observados na
última
década seria de 0 a 5%, aponta IPCC. Um dos autores do relatório,
Paulo
Artaxo pontua: já passamos de 1,5 grau em áreas habitadas
Concentração
de gases estufa em 2019 é a maior em 2 milhões de anos
Neste
fim de semana, enquanto ocorriam as últimas competições da
Olimpíada
de Tóquio sob um calor que derrubou vários atletas da maratona
– inclusive dois brasileiros –, moradores de
ilhas da Grécia eram retirados
de
suas terras às pressas, fugindo de incêndios florestais que tomavam a
região
há mais de dez dias. Um vídeo desesperador mostra o momento
em
que centenas de moradores de Evia, dentro de um ferryboat,
se
veem cercados por fogo de todos os lados.
Não
são eventos isolados. Diversos países do hemisfério norte estão
sendo
particularmente castigados neste verão. Começou com uma forte
onda
de calor na América do Norte, em especial no oeste do Canadá,
onde
a temperatura bateu 49ºC e uma centena de pessoas morreu.
Mais
duas centenas de mortes ocorreriam logo depois na Alemanha,
na
Bélgica e na Holanda em decorrência de enchentes que devastaram
diversas
cidades. Na sequência, a província chinesa de Henan
foi
atingida, em apenas três dias, por uma quantidade de
chuva
que normalmente cairia ao longo de quase um ano.
Aqui
no Brasil, no hemisfério sul, vivemos a maior crise hídrica
do
registro histórico.
Prefeitura
de Tóquio
As
olimpíadas em Tóquio foram marcadas pelas altas
Temperaturas
Para
não deixar dúvidas sobre o que está provocando tanto
estrago,
o relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre
Mudanças
Climáticas), lançado nesta segunda-feira (09/08),
bate
o martelo: as mudanças climáticas já estão entre nós,
ocorrendo
de modo rápido, generalizado e estão se intensificando.
Elas
não têm precedentes em milhares de anos e, em alguns casos,
já
podem ser irreversíveis.
“A
influência humana aqueceu o clima a uma taxa que não tem
precedentes
pelo menos nos últimos 2 mil anos”, alertam os
cientistas
no sumário. A temperatura da superfície global aumentou
mais
rapidamente desde 1970 do que em qualquer outro período
de
50 anos, pelo menos nos últimos 2 mil anos.
A
temperatura do planeta hoje é cerca de 1,09ºC maior que a
observada
no período de 1850 a 1900. Pela primeira vez o IPCC
quanto
desse aquecimento é culpa humana, e conclui que é
assustadora
a maior parte – 1,07ºC.
E
isso é a temperatura média. Se olharmos só para os continentes
–
sem os oceanos, que regulam melhor a absorção de calor e são,
portanto,
mais frios – a temperatura já está 1,59ºC mais alta que no
período
pré-industrial. “Onde a população está, passamos
de
1,5ºC. Não é mais a história de quando vamos chegar lá.
Já
chegamos”, frisa o físico Paulo Artaxo, da USP, um dos
do
relatório.
Ou
seja, em terra, o aquecimento já superou o estabelecido
pelo
Acordo de Paris – que define esforços mundiais para
combater
o problema – como o limite de aumento
de
temperatura que deveria ser tolerado até o fim do século.
É
inequívoco, aponta o sumário para tomadores de decisão
(parte
mais palatável do relatório, voltada para os governantes),
que
atividades humanas – em especial as que provocam emissões
dos
chamados gases de efeito estufa, como o CO2 (gás carbônico)
e
o metano – estão causando essas mudanças. A influência humana,
reforça
os cientistas, torna eventos extremos, como ondas de calor,
chuvas
fortes, ciclones tropicais e secas, mais frequentes e severos.
Essas
são as principais mensagens do compilado de mais de 3 mil
páginas
que analisa milhares de pesquisas produzidas sobre o tema
e
aponta, com base no melhor conhecimento que existe, o que se sabe
sobre
as causas das mudanças climáticas, seus impactos e riscos futuros.
Mais
dois documentos serão lançados no ano que vem com sugestões
de
medidas de mitigação e adaptação.
Relatórios
anteriores do IPCC (principalmente o 5º, publicado entre
2013
e 2014, e o 4º, de 2007) já traziam alertas parecidos, mas o novo
calhamaço
aumenta o senso de urgência, assim como o grau de atribuição
das
mudanças que estão sendo observadas global e regionalmente
às
influências humanas.
Ministério
do Interior da Alemanha/BMI
Chuvas
intensas causaram enchentes na Alemanha
Aqui
e agora
Os
eventos extremos listados no começo deste texto não chegaram
a
passar pelo escrutínio do painel científico – que avaliou estudos
publicados
até janeiro deste ano –, mas são exemplos da nova condição
que
se estabeleceu no planeta e que tende a ficar cada vez mais comum.
“A
cada relatório temos dados melhores, modelagens mais robustas
e
a linguagem fica mais clara. Agora a interferência foi considerada
inquestionável,
não se discute mais”, resume a pesquisadora
brasileira
Thelma Krug, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe)
e vice-presidente do IPCC.
O
trabalho inova ao quantificar essa atribuição do papel humano
nas
mudanças já observadas e nas que estão por vir. Eventos de
temperaturas
extremas no continente que antes ocorriam uma vez
a
cada dez anos, em média, com o aquecimento atual já ocorrem
provavelmente
2,8 vezes. Situações de ondas de calor que antes
ocorriam
uma vez a cada 50 anos, agora provavelmente
ocorrem
4,8 vezes.
“Alguns
extremos de calor recentes observados na última década
teriam
sido extremamente improváveis de ocorrer sem a influência
humana
no sistema climático. As ondas de calor marinhas praticamente
dobraram
de frequência desde a década de 1980, e a influência
humana
muito provavelmente contribuiu para a maioria
delas
desde pelo menos 2006”, aponta o sumário para
tomadores
de decisões.
“É
muito bom que o documento seja publicado neste momento.
Tira
um pouco a responsabilidade da variabilidade natural climática
nos
eventos extremos e coloca que a chance é de 0 a 5% de que
eles
ocorressem se não fossem as ações
humanas.
Ajuda a cair a ficha”, reflete Thelma.
Ministério
do Interior da Alemanha/BMI
Ministro
do interior da Alemanha, Horst Seehofer, sobrevoa
regiões
afetadas pelas enchentes. O processo de aquecimento
vem
se acelerando: cada uma das últimas quatro décadas foi
sucessivamente
mais quente do que qualquer década anterior
desde
1850. A data é usada como referência por marcar o
início
da Revolução Industrial, quando a humanidade começou
a
queimar intensamente combustíveis fósseis, aumentando a
concentração
de gases de efeito estufa na atmosfera.
Estudos
de paleoclima revelam que a concentração de gases
de
efeito estufa na atmosfera é ainda mais impressionante.
A
quantidade de CO2 observada em 2019 era mais alta do que
a
que ocorreu em qualquer momento dos últimos 2 milhões de anos.
A
concentração de outros gases também importantes
para
o aquecimento do planeta, como metano e óxido nitroso,
era
a maior dos últimos 800 mil anos.
O
futuro cada vez mais próximo
No
ritmo atual, a expectativa é que a temperatura média do
planeta
chegue a 1,5ºC, ou até exceda esse limite, nos próximos
20
anos. A previsão aproxima dos dias atuais o limite de aquecimento
considerado
o mais seguro que deveria ser adiado para o fim do século.
Há
três anos, em um relatório especial, o IPCC havia comparado os
riscos
de um mundo 1,5ºC ou 2ºC mais quente. Os marcos são
mencionados
no Acordo de Paris, que definiu o compromisso de
195
nações do mundo a tentar limitar o aquecimento
a
menos de 2ºC até o fim do século, mas com esforços
para
ficar em até 1,5ºC.
No
documento de 2018, o IPCC mostrou que esse 0,5 grau é
suficiente
para aumentar os estragos e que, no ritmo atual, o 1,5ºC
seria
atingido entre 2030 e 2052. Passados três anos, o painel indica
que
a janela de tempo está se fechando.
Os
cientistas trabalham com cinco cenários diferentes
(do
mais otimista ao mais pessimista) para estimar como a temperatura
do
planeta pode reagir e quais outras mudanças no sistema climático
podem
ocorrer nas próximas décadas conforme a
quantidade
de emissões de gases de efeito estufa vamos ter.
No
mais otimista, as emissões de gases de efeito estufa começam
a
ser reduzidas já e chegam ao zero líquido por volta de 2050,
com
uma combinação de estratégias para ter emissões negativas
a
partir de então – como muitos países vêm prometendo
que
vão fazer, mas ainda não mostraram como. Somente
nesse
melhor cenário é possível estabilizar o aquecimento
em
cerca de 1,5ºC até o fim do século.
Há
um cenário intermediário, em que as emissões de CO2 se
mantêm
nos níveis atuais e começam a cair a partir de 2050.
E
dois cenários mais pessimistas, em que o nível de emissões
dobrar
em relação ao atual até 2100 ou, no pior caso, até 2050.
O
relatório deixa muito claro que cada tonelada de gás a mais
na
atmosfera vai tornar a nossa vida mais difícil. O mais dramático,
porém,
é que muitas das mudanças que estão em curso vão se
manter por um tempo, porque os gases que
aquecem o planeta
hoje
não se dissipam tão facilmente.
É
o caso, por exemplo, do aumento do nível do mar.
De
acordo com os cientistas, no longo prazo, ele vai continuar
subindo
por causa do aquecimento do oceano profundo
e
derretimento das calotas polares e deve permanecer
elevado
por milhares de anos. “Durante os próximos 2.000 anos,
o
nível médio global do mar aumentará cerca de
2
a 3 metros se o aquecimento for limitado a 1,5ºC, 2 a 6 metros
se
limitado a 2ºC e 19 a 22 metros com 5ºC de aquecimento”,
ressalta
o documento.
Boa
parte do aquecimento da superfície também já está
contratado.
“A temperatura global da superfície vai continuar
subindo
pelo menos até metade do século sob todos
os
cenários considerados. O aquecimento global de 1,5ºC e de 2ºC
será
superado no século 21 a menos que reduções profundas
das
emissões de CO2 e de outros gases ocorram nas próximas
décadas”,
destaca o relatório.
No
cenário intermediário, condizente com o rumo que a humanidade
está
tomando hoje, o aquecimento pode ser de até 3,5ºC.
No
pior cenário, a fornalha pode ser até 5,7ºC mais quente.
Importante
ressaltar que isso é na média. O que significa que
algumas
regiões vão ser muito mais quentes que outras,
como
indica o mapa abaixo. Ele mostra como fica cada
região
do planeta com um aquecimento médio de 1,5ºC,
na
comparação com o período de 1850 a 1900, de 2ºC e de 4ºC.
Um
Brasil ainda mais quente
“Observe
que num mundo 4ºC mais quente, o Brasil fica
com
um aquecimento de 5,5ºC. É para onde estamos indo
com
as emissões atuais. Imagine Cuiabá, que normalmente
chega
a 41ºC, batendo 47ºC. O mesmo em Teresina, Manaus”,
ressalta
Artaxo.
O
novo documento inova em trazer projeções mais regionalizadas
sobre
os impactos das mudanças climáticas e revela que a região
do
planeta denominada no relatório como Monção Sul-Americana,
que
engloba a porção sul da Amazônia – assim como
as
áreas de média latitude e as regiões do semi-árido –
devem
experimentar os maiores aumentos de temperatura
nos
dias mais quentes. Cerca de 1,5 a 2 vezes
a
taxa do aquecimento global.
O
número de dias por ano em que a temperatura na região pode
exceder
35ºC pode ser de mais de 150 dias até o final do século
no
pior cenário de emissões de gases de efeito estufa.
Essa
possibilidade cai para menos 60 dias ao ano no melhor cenário.
No
Ártico está previsto ocorrer o oposto. A região deve experimentar
os
maiores aumentos de temperatura nos dias mais frios. Cerca de 3 vezes
mais
que a taxa de aquecimento global.
É
muito provável que eventos de chuva intensa se intensifiquem
e
se tornem mais frequentes na maioria das regiões com aumento
da
temperatura. “Em escala global, projeta-se que eventos extremos
diários
de precipitação se intensifiquem em cerca de 7% para cada 1ºC
de
aquecimento global. A proporção de ciclones tropicais intensos
(categorias
4-5) e as velocidades máximas dos ventos dos ciclones
tropicais
mais intensos devem aumentar em escala global com o
aumento
do aquecimento global”, escrevem os cientistas no sumário
para
tomadores de decisão.
De
volta ao Brasil, num mundo 2ºC mais quente, é projetado um
aumento
das secas em áreas agrícolas e naturais na região do sul da Amazônia.
No
Nordeste, os cientistas apontam uma alta confiança de um aumento
Dominante
na duração da seca. No Sudeste, é projetado um aumento
da
intensidade da frequência e da intensidade de chuvas extremas
e
inundações a partir de um aquecimento global de 2ºC.
“Estamos
falando há 20 anos que a situação está periclitando,
que
o caldo está engrossando. É isso, ele já engrossou”, complementa
Artaxo.
Questionado
se considerava o tom desse relatório mais dramático
que
os anteriores, Artaxo deu uma risada amarga. “Dramático é um
adjetivo
que não combina com ciência”, explicou. “Mas é o relatório
mais
enfático em dizer que é inequívoco nosso impacto no clima
e
é enfático em dizer que precisamos reduzir emissões já. Agora.
Não
é na próxima década não.” Para ele, mesmo sem trazer
explicitamente
essa expressão, o relatório mostra que
o
“planeta entrou em estado de emergência”.
Não
é pessimismo. É um choque de realidade. Ainda dá
para
fazer algo a respeito –se não para zerar o problema,
ao
menos para torná-lo menos danoso. A esperança
é
que o relatório aumente a pressão sobre a Conferência
do
Clima da ONU, a COP-26, que será realizada em
novembro
em Glasgow (Escócia).
O
evento, atrasado em um ano por causa da pandemia,
tem
a expectativa de impulsionar o Acordo de Paris e acelerar
as
mudanças que possam zerar as emissões líquidas de gases
de
efeito estufa até 2050. O IPCC está dizendo que isso só vai
ser
alcançado se as emissões não só de CO2, mas também de
metano
(gás ligado principalmente à pecuária, o que aumenta
a
pressão sobre o Brasil) começarem a cair agora. Num ritmo
de
cerca de 7% ao ano.
“Em
2020, no início da pandemia, as emissões caíram 6,7%
quando
tudo foi fechado, teve lockdown, o transporte aéreo parou.
Imagine
que tem de ser assim pelos próximos 30 anos”, resume Artaxo.
Histórias
como essa precisam ser conhecidas e debatidas pela
sociedade.
A gente investiga para que elas não fiquem escondidas
por
trás de interesses escusos. Se você acredita que o jornalismo
de
qualidade é necessário para um mundo mais justo, nos ajude nessa missão.”
AGRADECIMENTOS: À equipe jornalística
do PUBLICA, por essa
maravilhosa
síntese e alerta dos riscos que já são do nosso conhecimento,
mas
ainda não entendidos pela maioria da nossa população,
e
principalmente por nossos políticos.
PREZADO LEITOR: Acompanhe,
divulgue, participe!
OBRIGADA
E PARABÉNS, GIOVANA GIRARDI!
Profa.
Tania Belfort
11
Agosto 2021
FONTE:
https://apublica.org/2021/08/relatorio-do-ipcc-comprova-o-aquecimento-global-ja-esta-aqui/