sexta-feira, 2 de novembro de 2018

ISRICA - INSTITUTO DE PESQUISAS CIENTÍFICAS EM ANTROPOECOLOGIA CÓSMICA

PREZADOS LEITORES ESOTÉRICOS MODERNOS, INTERESSADOS NA UNIÃO
ENTRE A CIÊNCIA, O OCULTISMO E OS FENÔMENOS PARANORMAIS,

Temos a satisfação de apresentar para vocês o texto publicado no livro sobre o
COSMISMO RUSSO e suas incríveis descobertas, para seu conhecimento e apreciação. 
Esse texto foi extraído do livro com o título acima, escrito por George M. Young e
publicado pela Oxford Univ. Press. Foi uma contribuição recebida de Boris Petrovic,
a quem agradecemos nessa oportunidade.

Profa. Tania Belfort

                      
                         Dr. Alexander Trofimov – Diretor do ISRICA


“Desde o início dos anos 90, em Novosibirsk, na Sibéria, sob a égide
do governo russo, a Academia de Ciências da Rússia e o Instituto de 
Pesquisa Científica em Antropoecologia Cósmica (ISRICA) vem
realizando experimentos sobre aspectos esotéricos da percepção humana
do tempo e do espaço, investigando especificamente comunicações
telepáticas não só entre sujeitos humanos, mas também entre seres
humanos e objetos inanimados, entre seres humanos na terra e forças
não identificadas no cosmos. Alexander Trofimov, o atual diretor, e
Vlail Kaznacheev, o cientista sênior, baseiam seus experimentos em parte
sobre a teoria da Noosfera de Vernadsky, mas principalmente sobre a pesquisa
realizada durante o período soviético pelo brilhante, mas extremamente
controverso astrofísico Nikolai Kozyrev.

Quando era um jovem cientista muito promissor, ele publicou seu primeiro
trabalho em dezessete anos e como ancião, honrado estadista da ciência
soviética, Kozyrev fez importantes descobertas sobre as propriedades da lua,
Vênus e outros corpos em nosso sistema solar. Ele ganhou medalhas e prêmios
internacionais; existe um asteroide e uma cratera lunar com seu nome.
Em 1936, no entanto, Kozyrev foi denunciado por um assistente de
pós-graduação descontente, preso e condenado a dez anos no Gulag
por atividade contra-revolucionária.

Durante sua prisão, ele aparentemente se associou com detentos que
eram siberianos xamãs, e começou então a perceber as conexões entre
seu trabalho como cientista e suas atividades espirituais. Observando o céu
noturno do campo de prisioneiros em Sibéria remota, ele sentiu que as
estrelas estavam vivas e se comunicando entre eles; e de alguma forma
também se comunicavam com ele. Quando foi libertado da prisão em 1946,
a pesquisa de Kozyrev tomou novas direções, e suas investigações sobre
a natureza do tempo e da causalidade, enormemente controversas na época,
forneceram bases teóricas para os experimentos atuais sendo realizados no
ISRICA.

O tempo, de acordo com a teoria de Kozyrev, é um movimento espiral de
energia, "ondas de torção", difundidas por todo o cosmos. Esta energia em
espiral se manifesta em fenômenos tão díspares quanto a espiral da concha
do nautilus e a localização do coração no lado esquerdo do corpo humano.
A teoria de Kozyrev reafirma ser o éter como um meio fluido de energia
subjacente a tudo no universo na ciência ocidental, equivalente ao
chi, prana, akasha e outros conceitos oriundos do oriente.

O cosmismo e seus desdobramentos atualmente realizados por
esoteristas ocidentais procedem de fontes não-ocidentais. Kozyrev
e os cientistas do ISRICA postulam que no passado remoto todas as
entidades vivas no cosmos compartilhavam, através do éter,
uma consciência comum e estavam em comunicação telepática constante, independentemente da localização física ou da distância. No mundo de
hoje, apenas certos místicos e xamãs mantêm essa habilidade de se
comunicar telepaticamente à vontade, mas o potencial existe para todos
os humanos recuperarem essa capacidade perdida.

Nos experimentos do ISRICA, Kaznacheev e Trofimov descobriram que
quanto mais fraco for o campo magnético circundante, mais forte é o
senso de unidade com o cosmos e maior a probabilidade de comunicação
telepática. Com isso em mente, eles criaram o "Kozyrev Mirror", um cilindro revestido onde uma pessoa repousando ou meditando pode experimentar
algo como uma consciência cósmica xamãnica, podendo talvez se comunicar telepaticamente não só com outros seres humanos remotos, mas também
com outros seres, com objetos aparentemente inanimados, incluindo
planetas distantes e estrelas. Além de expandir a consciência, o Espelho
Kozyrev tem sido usado para tratar problemas físicos e distúrbios psicológicos
bem como para modificar a composição química de objetos animados
e inanimados.

Susan Richards, uma escritora britânica que participou de uma sessão
do Kozyrev Mirror, dá um relato vívido de sua experiência: ‘o que aconteceu 
a seguir me leva a muito além do que pode ser dito. Depois de me deitar
no escuro por um tempo, meu coração começou a pular como se fosse
um grilo dentro de uma caixa. Depois, tudo ficou calmo e as imagens
começaram a aparecer. Uma coluna escura parecia sair da minha testa.
Eu me encontrei de pé em um canyon profundo e escuro. Este canyon ia
e voltava, alternando como uma espiral. Quando ele desapareceu, um
carrossel brilhante e colorido apareceu. Havia pessoas montando os trens
de madeira rodopiantes, carros e animais. Era uma cena alegre,
pelo menos no início; mas mesmo enquanto eu a assistia, algo começou
a dar errado. O movimento do carrossel tornou-se caótico, alarmante.
Os animais e motores de madeira pintados estavam escorregando.
O centro não estava mais segurando e tudo estava desmoronando.

Então essa sequência desapareceu e eu me encontrei de volta ao fundo
daquela grande espiral escura, que por sua vez evoluiu de volta para uma
fenda.  Pedras negras se erguiam dos dois lados e havia luz fluindo sobre
mim. Eu me deliciei com essa luz. Eu não queria terminar essa experiência.
Mas eventualmente esta imagem também desapareceu. Eu me deitei
sem saber onde meu corpo terminava e onde o mundo lá fora começava.
Tudo ao meu redor parecia girar sem luz. O ritmo da minha respiração
parecia ter mudado. Foi como se eu estivesse aprendendo a respirar
pela primeira vez, tendo que manter essa luz no meu ser da mesma forma
como respirava.

OS COSMISTAS RUSSOS

Sem fumar, engolir, injetar ou ingerir qualquer tipo de substância química,
Susan Richards descreveu os limites da unidade com seus arredores
e as ondas de luz quente que caracterizam muitos relatos clássicos,
de Samuel Taylor Coleridge a Aldous Huxley e Carlos Castaneda,
provenientes de experiências - tanto benignas quanto assustadoras –
usando drogas alucinógenas. O que temos de especial em seu relato,
no entanto, é a sensação das espirais, pois parece indicar uma conexão
genuína com a experiência do ser humano sentir ser girado por algo;
e a teoria de Kozyrev estuda os fenômenos que nos fazem sentir que
estamos rodopiando.

Para Susan Richards, esse assunto parece ter sido muito delicado,
por ser uma escritora excepcionalmente capaz de encontrar palavras
e imagens para articular suas experiências "no limite do que pode ser dito".
Outros que tentaram o mesmo experimento, como o cineasta George Carey,
não sentiram nada ou tiveram uma experiência predominantemente negativa
ou incomunicável.

Entretanto, assim como os Cosmistas de Kaluga atualmente desenvolvem
pesquisas sobre a exploração do espaço exterior, o cosmismo desenvolvido
no ISRICA enfatiza a exploração do espaço interior. Também da mesma forma
como os Cosmistas de Kaluga - Tsiolkovsky e Chizhevsky, os Cosmistas
do ISRICA acreditam que ondas de energia de estrelas distantes criaram
vida na Terra. Porém, a pesquisa da ISRICA sugere que não precisamos
deixar nosso planeta, ou mesmo a Sibéria, para experimentar a vida
e se comunicar com entidades vivas em todo o cosmos.”

FONTE:  OS COSMISTAS RUSSOS – O Futurismo Esotérico de 
Nikolai Fedorov e seus Seguidores.
Escrito por George M. Young.  
Oxford University Press.

Tradução – Profa. Tania Belfort
NSEWA BRASIL - Nov. 2018



Artistic image of a Nautilus shell,
sharing to beautify article,
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